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Nova tecnologia identifica autismo com 95% de precisão através de imagens cerebrais

Sistema inovador da Universidade de Virgínia usa modelagem matemática para detectar marcadores genéticos associados ao autismo


Sistema inovador da Universidade de Virgínia usa modelagem matemática para detectar marcadores genéticos associados ao autismo
Nova tecnologia identifica autismo

(Foto: Divulgação)


Pesquisadores da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma tecnologia revolucionária que promete transformar o diagnóstico do autismo. Este novo sistema utiliza imagens do cérebro e modelagem matemática para identificar com alta precisão marcadores genéticos relacionados ao transtorno. O avanço pode facilitar o processo de diagnóstico e oferecer novas perspectivas para tratamento e compreensão da condição.


O sistema inovador analisa variações no cérebro que podem indicar a presença do autismo. De acordo com a equipe de pesquisadores, a tecnologia baseia-se em um fenômeno chamado “variações do número de cópias”, no qual segmentos do código genético são deletados ou duplicados. Essas variações têm sido associadas ao autismo, e a precisão do sistema pode atingir até 95%.


Os cientistas utilizam equações matemáticas para criar imagens detalhadas que são analisadas posteriormente. Outro conjunto de métodos matemáticos é aplicado para examinar informações associadas a variações genéticas específicas do autismo. Este mapeamento avançado permite distinguir entre variações biológicas normais na estrutura cerebral e aquelas relacionadas a deleções ou duplicações genéticas.


Os resultados desse estudo foram publicados na revista Science Advances. O novo método promete facilitar a identificação do autismo ao detectar mudanças localizadas na morfologia cerebral que estão ligadas a variações genéticas. “Essas descobertas podem ajudar a identificar mudanças localizadas na morfologia cerebral ligadas a variações que possam apontar para regiões cerebrais e, eventualmente, mecanismos que possam ser usados para terapias”, afirmaram os pesquisadores.


Os dados utilizados no estudo foram coletados de participantes do Projeto Simons Variation in Individuals, um grupo com variações genéticas associadas ao autismo. Este trabalho abre portas para a criação de novas terapias e uma melhor compreensão das variações cerebrais que intensificam os sinais do autismo.


Pesquisas anteriores já identificaram relações entre o autismo e características cerebrais, como a macrocefalia, que pode intensificar os sinais da condição. O novo método desenvolvido pela Universidade de Virgínia tem o potencial de não apenas melhorar o diagnóstico precoce do autismo, mas também de contribuir para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas mais eficazes.


Com a capacidade de detectar marcadores genéticos com alta precisão, a tecnologia pode revolucionar a abordagem ao autismo, tornando o diagnóstico mais rápido e preciso, e possibilitando avanços significativos na forma como a condição é tratada e gerida.


 



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