Instituto Nacional de Meteorologia emite alerta para 12 estados e Distrito Federal devido à umidade extremamente baixa e aumento no risco de queimadas
(Foto: Divulgação)
Uma imensa bolha de ar seco está dominando o Brasil, criando uma situação crítica em termos de umidade e segurança ambiental. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para 12 estados brasileiros e o Distrito Federal, devido à drástica queda na umidade relativa do ar, que pode cair para níveis alarmantes entre 20% e 12%.
Imagens de satélite revelam uma vasta mancha de ar seco com mais de 3 mil quilômetros de extensão e largura sobre o território brasileiro. O fenômeno se estende do Maranhão a Santa Catarina e do Rio Grande do Norte a Rondônia, deixando apenas os estados do Acre, Amapá, Roraima, Amazonas e Rio Grande do Sul fora da total cobertura pela bolha de ar seco.
O site Windy, especializado em informações meteorológicas em tempo real, foi o responsável por divulgar essas medições. A baixa umidade provocada por essa bolha de ar seco não apenas afeta a saúde pública, mas também potencializa a ocorrência de queimadas, uma vez que a seca favorece a propagação de incêndios.
De acordo com o Inmet, a redução da umidade relativa do ar pode aumentar significativamente o risco de incêndios florestais e agravar problemas de saúde como doenças pulmonares e dores de cabeça. A situação é especialmente crítica no Distrito Federal e em diversos estados afetados, onde as condições extremas exigem medidas urgentes de precaução.
Além disso, o Inmet também emitiu um alerta de ondas de calor para os seguintes estados e regiões: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e partes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Nesses locais, as temperaturas podem ultrapassar em até 5ºC a média histórica, exacerbando ainda mais os efeitos da seca.
Os estados e regiões que receberam alertas devido à baixa umidade são:
Goiás
Bahia
Mato Grosso do Sul
Tocantins
Rondônia
Mato Grosso
Minas Gerais
Pará
Paraná
São Paulo
Maranhão
A população das áreas afetadas deve adotar medidas de proteção contra os efeitos da baixa umidade, como a hidratação constante e o uso de umidificadores em ambientes internos. Além disso, é crucial evitar atividades que possam causar incêndios, como queimadas ao ar livre e o uso imprudente de fogo.
Com as condições climáticas extremas e o aumento no risco de queimadas, é fundamental que as autoridades e a população mantenham vigilância e adotem medidas de segurança para proteger a saúde e o meio ambiente. A situação continuará a ser monitorada, e novos alertas poderão ser emitidos conforme necessário.
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