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Crônica #108 | Amigo, estou aqui... sempre! Parte 2

Atualizado: 24 de jul.

O elo invisível dos laços eternos.


capa da crônica 107 Por uma Fração de Segundo
Crônica

O que você encontrará nesta crônica:


Amizade: essa virtude essencial é um pilar da vida plena, capaz de transcender barreiras. Mas será que conhecemos seu verdadeiro poder? E uma amizade verdadeira entre homem e mulher, é possível? Neste mundo cheio de desconfiança e incertezas, essa questão instiga reflexões profundas. Imagine uma amizade construída sobre confiança, respeito e carinho, onde risos são livres de malícia e silêncios são confortáveis. Essas amizades raras são uma expressão de nobreza. O que define uma amizade verdadeira para você? Explore essa fascinante possibilidade e celebre esses laços preciosos.


 

I. Os falsos amigos.


É possível uma amizade verdadeira entre homem e mulher? Categoricamente, não há unanimidade nesse assunto. No entanto, sabemos que toda regra comporta sua exceção. Embora seja uma raridade, esse tipo de amizade existe, sim. Mas, afinal, haveria alguma equação que a vida nos pede para que tal raridade se manifeste?


Protagonistas de uma relação que transcende convenções sociais, desafiando preconceitos e concepções pré-definidas sobre amizade e gênero, Fernanda e Thiago revelam a beleza e a profundidade de uma amizade verdadeira entre um homem e uma mulher.


Amizade! Essa ligação tão vital para nós, seres humanos. Um tema de muita presença em nossas vidas diárias, que deveria ser de extrema importância, mas que é frequentemente esquecido e perdido em meio ao turbilhão de nossas mentes sobrecarregadas por tantas ocupações.


Dando voz a Fernanda e Thiago, embarquemos em uma jornada inspiradora que os levou além dos limites da amizade, convidando-nos a explorar o entrelaçar da complexa teia de suas emoções, reflexões e decisões.

Quais descobertas aguardavam Fernanda e Thiago ao longo de seus caminhos? E quais revelações e desdobramentos surgiram durante esse trajeto?


Nesse momento, a voz de Fernanda remonta ao passado dizendo: “Desde que me conheço por gente, sempre tive dificuldade em me expressar da maneira que eu realmente desejava; nunca fui boa em fazer amigos. Lembro-me da minha infância, até os 7 ou 8 anos, quando eu era uma criança extremamente quieta ao redor das pessoas. Não me recordo exatamente o que passava pela minha mente naquela época, mas era uma observadora atenta de tudo; dos gestos, das expressões, das palavras ditas e não ditas. Um mundo inteiro acontecia e existia ao meu redor, mas eu parecia estar do lado de fora, olhando através de uma janela. Talvez quisesse entender as intrigantes conexões entre as pessoas. As outras crianças se uniam com facilidade, rindo e brincando juntas. Ainda hoje, pensar sobre amizade me faz sorrir. Talvez por não ter sido a criança mais sociável, nem a adolescente mais popular. Acabei aprendendo, a duras penas, que as conexões mais profundas muitas vezes nascem nas margens, nos olhares atentos e nos corações abertos para o inesperado.


“Por volta dos 12 ou 13 anos, recordo-me claramente das pessoas me julgando por ser oriental. Fui rotulada como nerd e estudiosa, algo que parecia terrível na época escolar. Que tolice! Hoje reconheço isso, mas naquela época, querendo me encaixar no grupo, aprendi a me adaptar às situações e a ser alguém que os outros aceitariam. Consegui assim fazer muitos amigos. Ri muito, me diverti infinitamente e, é claro, cometi muitos enganos também devido à imaturidade que a idade oferecia. Sentia-me no topo do mundo! Com aqueles amigos, podia fazer qualquer coisa! Juntos, éramos imbatíveis! Não me importava em fazer coisas que não eram do meu estilo, contanto que meus amigos achassem legal.


“Olhando para trás, hoje reconheço o quanto me deixei influenciar. Cometi muitos erros, vesti máscaras e, em alguns momentos, fui uma pessoa ruim com algumas outras apenas para me encaixar na turma. Talvez esses erros tenham retornado a mim, pois também sofri e me prejudiquei muito com essas escolhas. Isso causou feridas profundas em mim e, desde então, minha percepção das pessoas e do mundo foi alterada de forma negativa.


“Sinceramente, até hoje, não sei ao certo o que desencadeou o processo de ir ladeira abaixo. Fica a incerteza se foi minha ação, palavra, ou talvez uma força alheia a mim. Pode ser que tenha sido minha própria máscara caindo. A única certeza é que, um dia, me vi sozinha. Nos momentos em que mais precisei, inclusive por atos influenciados por esses "amigos", eles já não estavam mais lá. Quer dizer, eles estavam, mas em vez de estarem ao meu lado, estavam apontando o dedo para mim e dando risadas; por tempos que pareciam não ter fim, e eu me senti perdida.


Eu me perguntava onde estavam aquelas pessoas que eu tanto amava.


“Desde então, passei a enxergar as pessoas de maneira diferente. Nunca mais consegui confiar em alguém, principalmente em mulheres. Talvez eu tenha sido uma amiga falsa e, por isso, só tive amigas falsas. Creio que até hoje isso está um pouco quebrado em mim, já que sou uma pessoa de pouquíssimos amigos.


“Nosso cérebro é um negócio esquisito. É impressionante como ele se agarra às lembranças ruins. Esse nosso mecanismo de defesa é tão eficiente que nos impede de esquecer o que um dia nos feriu, fazendo de tudo para evitar que passemos por situações parecidas novamente.


“Mas, com o tempo, aprendi que não são esses momentos dolorosos, nem as máscaras temporárias que vesti, que me definem. Tudo bem mudar. Tudo bem não ser mais aquela mesma pessoa. Descobri que é muito mais importante fazer as coisas que gosto e que me deixam feliz do que ficar me preocupando com o que os outros vão pensar. Tudo bem admitir que prefiro passar a noite jogando videogame em casa do que sair para uma balada.


“Também aprendi que tudo passa. Da mesma forma que essas pessoas deixaram de ser importantes para mim, eu também deixei de ser importante para elas. Tudo passa, e é por isso que vale mais a pena colecionar momentos do que gastar tempo tentando me moldar a um mundo que, na verdade, nem se importa tanto assim comigo. E, no final, vai ficar tudo bem.


“Foi só quando eu perdi tudo, e naquela época meus amigos eram o meu "tudo", que percebi a importância de ser verdadeira. Não só com os outros, mas principalmente comigo mesma. Como posso esperar que os outros me respeitem se nem eu mesma me dou esse respeito?”


Pela voz de Thiago, ouvimos o que diz a primeira parte do provérbio bíblico 18:24: “Alguns que se dizem amigos destroem uns aos outros.”


Isso é muito frequente em nossos meios: há amigos que levam à ruína, arruinando uns aos outros, e há amigos mais leais e chegados que um irmão.


Onde se cultiva a destruição, apenas se colhem tristezas e sofrimentos.


Será que realmente compreendemos o valor e a importância de uma amizade verdadeira? O que compõe uma verdadeira amizade?


 

II. O amor fraternal.


Cícero, o filósofo romano, afirmou que a verdadeira amizade só pode existir entre homens de bem, aqueles que buscam a ideia do bem e se movem desenvolvendo a bondade, a generosidade e a justiça. Quem não busca essa ideia do bem não pode, de forma alguma, criar laços de amizade.


Segundo Cícero, a virtude é o fundamento principal da amizade. Apenas as virtudes são capazes de manter as coisas unidas, pois elas nunca falham e fornecem os elementos que despertam os valores verdadeiramente humanos. Independentemente do tempo ou do lugar, as virtudes sempre sustentam o que é verdadeiro, puro e belo.


Seguimos ouvindo a voz reflexiva de Fernanda: “Aprendi que o clichê de que as coisas acontecem quando menos esperamos é verdadeiro. Quando o foco passou a ser o que me fazia bem, sem prejudicar os outros, as coisas ficaram mais leves. E tudo ao meu redor começou a se transformar.


“Comecei a me reconstruir. Abracei meu lado nerd, que gostava de ver animes e jogar videogames. Não tinha mais vergonha de dizer que eu estudava para as provas, ou de me sentar com a turma da frente da sala, em vez de me juntar à turma popular do fundão. Mesmo com menos amigos, aqueles que permaneciam me conheciam exatamente como eu era.”


“A amizade vence todos os obstáculos para unir os corações virtuosos.” – Sócrates -


E a voz de Fernanda flui, embalada por um suspiro renovador: “E foi nesse processo de reconstrução que eu conheci meu melhor amigo. A construção dessa amizade foi algo natural. Tão natural que é até difícil descrever. Não houve esforço, não houve máscaras. Apenas duas pessoas sendo verdadeiras uma com a outra. Simplesmente assim!”


Nossos ouvidos, conduzidos pela voz de Thiago, se encantam com suas reflexões: “O tempo, nosso feliz amigo, construiu rapidamente nossa amizade, desconstruindo as regras para que nossos verdadeiros sentimentos pudessem florescer.”


Na amizade, cuja etimologia deriva de "amicitia", encontramos a essência do amor, manifestado de maneira mútua e recíproca entre amigos. Portanto, a amizade é essencialmente o amor e o afeto mútuos e recíprocos, um sentimento compartilhado por ambos os lados, entre aqueles que se estimam. Nem sempre o amor está ligado apenas ao contexto romântico ou familiar.


O amor fraterno exemplifica uma das formas mais belas, puras e elevadas de amor que podemos experimentar.


Fernanda nos envolve em seu universo. Sua voz meiga, porém firme, se infiltra em nossas mentes, exigindo reflexões: “Amizades verdadeiras não têm ponto final. Elas vão além de tempo, espaço e vidas. Em certos momentos, há capítulos inteiros acontecendo em um curto período de tempo; em outros, há apenas calmaria. Às vezes, aparecem outros protagonistas, algumas vírgulas, alguns conflitos, um ponto e vírgula, um silêncio… Mas se a amizade é verdadeira, uma hora o reencontro acontece e parece que nunca houve distância alguma.


“O que vem à cabeça das pessoas quando alguém fala sobre melhores amigos de sexos opostos? Posso supor que vão falar sobre histórias que acabam em romance. Pessoas se apaixonando por seus melhores amigos, às vezes sendo recíproco, às vezes resultando em um coração arrasado. Pessoas dizendo que o melhor negócio é se casar com alguém que seja seu melhor amigo, pelas coisas em comum, por conhecerem seu lado verdadeiro, entre outras razões. E isso é válido também! Melhores amigos podem se tornar parceiros românticos; e isso é maravilhoso. No entanto, é por esse fator que amizades, puramente e somente amizade, entre homens e mulheres são muito mais raras.”


A voz de Thiago surge embargada: “Para mim, ter o privilégio de estar entre essa raridade com uma melhor amiga foi uma jornada complexa. Apesar de sempre ter tido intenções fraternais com a Fê, eu me perguntava: "Se eu fizer isso, ela vai interpretar errado? E se eu fizer aquilo? O que ela vai pensar?" Esses questionamentos me consumiram bastante inicialmente. Demorei um pouco para ganhar confiança e perceber que a Fê entendia verdadeiramente meus sentimentos, e então tudo ficou mais fácil. Esse ponto também fez parte da construção do nosso relacionamento, onde ambos vão se conhecendo e conquistando a confiança necessária para vivenciar esse sentimento da forma mais genuína possível.


“Conquistamos uma amizade marcada por uma confiança inabalável e uma intimidade que poucas relações alcançam, com o compartilhar dos nossos segredos mais profundos, nossos maiores medos e sonhos mais ambiciosos. Estruturada no apoio incondicional e na compreensão, elementos quase que intuitivos para nós. Essa amizade naturalmente impõe uma exigência de um compromisso contínuo. As expectativas precisam estar alinhadas e serem mútuas, pois já não sou apenas o melhor amigo; somos os melhores amigos. As dificuldades e barreiras que enfrentamos, a superação de inseguranças e a adaptação às mudanças da vida nos fortaleceram a ponto de sermos irmãos de alma.”


Thiago nos faz refletir com a segunda parte do provérbio bíblico 18:24, citado anteriormente, que diz: “O verdadeiro amigo é mais próximo que um irmão."


Irradiando alegria, a voz de Fernanda se fez presente: “Eu tenho um melhor amigo que é homem. E eu sou uma mulher. Quantas milhares de vezes não ouvi que, na verdade, ele tem sentimentos, que é amor platônico, que se eu acenar com interesse, com certeza ele me aceitaria como par romântico e bla bla bla. Eu entendo, pois é isso que o mundo nos faz acreditar. E é por essa mesma razão que é muito mais difícil explicar que não é bem assim. Talvez seja da natureza humana buscar o amor romântico em tudo, afinal, a sociedade sempre nos vendeu a ideia de que somente com um parceiro podemos ser completos; como se encontrar o amor romântico fosse o objetivo final da vida. Bom, crescemos num mundo "Disney", cheio de princesas esperando seus príncipes encantados. Enfim, a forma mais fácil de explicar isso é dizer que considero ele meu irmão, embora haja pessoas que achem isso impossível de ser recíproco.


“O que aprendi tendo um melhor amigo é que o amor pode, sim, ter outras conotações. Sabe a forma como amamos nossa família, nossos animaizinhos de estimação? Um amor que não é romântico, mas ainda é amor? Pois é. Mas por que é tão difícil explicar que é possível amar um outro homem sem ter um sentimento romântico, mas sim fraternal? Isso, meus amigos, cai no clichê de "só sabe quem tem". Por que em 20 anos de amizade, foram pouquíssimas pessoas que realmente entenderam e não viram malícia. Por que é ok falar que duas amigas são almas gêmeas, mas um amigo homem e uma mulher não? Temos que começar a desconstruir esse conceito e aceitar que há muito mais em uma relação de amizade do que apenas o gênero das pessoas envolvidas.”


 

III. Fricção da inveja.


E a voz de Fernanda, carregada de introspecção, ecoa, afirmando: “Com tudo o que é mal compreendido, vêm conflitos. De meus namorados, muitas vezes, a incompreensão do sentimento de fraternidade pelo lado do Thiago. Das mulheres, a vontade de também poder ter uma amizade assim, que vinha em forma de admiração ou, na maioria das vezes, fricção. Fricção que se manifestava na forma de destruição, de inveja, de "se eu não tenho, ninguém pode ter". Mas, o que os outros fizeram para tentar nos derrubar, somente nos aproximou ainda mais. Irônico, muito irônico!”


A voz de Thiago não poderia estar mais indignada: “Não deixe que pessoas invejosas afetem negativamente o seu relacionamento, não permita que outros destruam o que você conquistou com verdade e amor. Claro que Fê e eu fomos alvos desse sentimento ao longo da nossa jornada. Além da inveja, o ciúme. Lidar com o ciúme dos namorados dela foi um dos grandes desafios. Muitas amizades se distanciam em situações semelhantes, priorizando os parceiros românticos. Porém, a Fê, defendendo nossa amizade, nosso sentimento fraterno, um amor genuíno de irmãos, fortaleceu nossa capacidade de superar desafios. Portanto, se você tem uma melhor amiga ou amigo, conversem, compartilhem sentimentos e experiências.”


A inveja corrosiva, que inevitavelmente desponta diante da felicidade alheia, foi uma sombra constante enfrentada por ambos ao longo desse caminho. Uma batalha árdua e que parece não ter fim, pois ainda persiste até os dias de hoje.


A voz de Fernanda se eleva com compreensão e empatia: "Prefiro acreditar que as pessoas que se colocaram em nossos caminhos, tentando nos virar um contra o outro, fizeram isso como uma forma de tentar nos entender e nos desafiar. Pagaram para ver o que, de certa forma, não entendiam. “O que ela tem que eu não tenho?" – perguntaram ao Thi diversas vezes, e a resposta dele geralmente não agradava: "não é o que ela tem, é o sentimento dentro de mim – não é uma escolha da minha cabeça, mas do meu coração.


“Não sei ao certo como essas pessoas interpretam isso, mas desejo que todos possam ter alguém a quem chamar de melhor amigo(a). Aquele(a) que está sempre lá, seja nos momentos bons e ruins, aquele(a) que torce de verdade pelo seu sucesso, sem sentir inveja, mas sim uma genuína alegria de ver você crescendo. Aquele(a) com quem você pode ser 100% você. Que você não precisa pisar em ovos, que você pode ser direto(a), que você pode falar o que quiser e sabe que ele(a) vai te entender. Aquele(a) que está ligado(a) a você por uma força que não é explicável, que é simples e puramente um "sentir".”


 

IV. Se o mundo acabasse hoje...


Fernanda, com sua voz em um tom reflexivo e afetuoso, misturando gratidão e esperança, expressa de forma sincera seus sentimentos: “Sabe, se o mundo acabasse hoje, acho que eu não teria um discurso para o meu melhor amigo. No entanto, sei que ele teria um para mim. Eu apenas diria: "Obrigada Thi, por ter vivido essa vida comigo. Nos encontramos de novo na próxima? Porque sei que, com a cabeça esquecida que você tem, ao menos disso você se lembraria e levaria consigo, para a próxima vida, o sentimento de querer ter uma irmãzinha. E aí então, meu querido amigo, com certeza nos reencontraremos.”


De fato, conforme Fernanda antecipou, Thiago teria um discurso para ela. E a voz emocionada de seu melhor amigo, sintetizando a gratidão por toda a jornada juntos, ecoa nas letras da música Best Friend de Jason Mraz,: “Eu sou grato pelo tempo que passei com meu melhor amigo. Obrigado por me alertar. Obrigado por me acordar. Obrigado por me manter calmo. Obrigado por escolher a nós. Obrigado por tudo o que você é. Obrigado por me levantar. Obrigado por me manter com os pés no chão e estar aqui agora...”


A voz de Thiago, como que saindo do fundo de sual alma, reverbera emocionada: “Fê, obrigado pelo bem mais precioso que compartilhou comigo: o seu tempo. O tempo é algo que não podemos comprar nem recuperar; portanto, não poderia estar mais grato e feliz por isso. Sua presença transformou os momentos mais simples em memórias inesquecíveis. É por meio dessas memórias que definimos quem somos: irmãos de alma, alguém com quem posso ser eu mesmo, simplesmente eu. Cada segundo que passamos juntos foi um presente de Deus. Quando Deus nos presenteia, Ele busca dar-nos o melhor, como um pai que deseja dar o melhor para seu filho.


Agradeço a Ele por ter sido você, Fê. Em meio a milhões de pessoas, foi você.


“Obrigado por cada sorriso, cada lágrima compartilhada, cada vitória celebrada e cada derrota consolada. Cada palavra, cada momento de silêncio confortável ao seu lado são memórias que levarei eternamente comigo, mesmo que o tempo e o espaço deixem de existir. Você fez a diferença na minha vida de uma maneira que palavras nunca poderão expressar completamente. Por isso, agradeço a Deus por permitir que eu guarde as memórias da nossa jornada para sempre. Na essência de nossa amizade reside o resultado de uma equação composta por dedicação, sinceridade, lealdade, companheirismo, empatia, amor e gentileza. E muita, muita gratidão!”


Na construção da amizade, não existe uma receita infalível nem um único padrão a seguir. Cada um de nós deve encontrar seu próprio caminho, sua própria forma de cultivar esse laço tão precioso, respeitando as peculiaridades e nuances de nossas próprias realidades. Sua construção é como a de um jardim, onde cada flor tem seu próprio tempo e jeito de desabrochar.


Cada amizade é como se fosse uma obra de arte única, esculpida com paciência, carinho e compreensão. Algumas florescerão rapidamente, enquanto outras exigirão mais tempo e cuidado. Apreciar cada pequeno gesto, valorizar o processo e cada momento compartilhado são vitais para permitir que a amizade cresça de acordo com sua natureza, dentro do seu próprio jardim de valores e experiências.


Estamos valorizando e cuidando de nossa amizade como deveríamos? Isso implica em dar a ela o devido reconhecimento, carinho e respeito.


Estamos sendo autênticos em nossa amizade? Estamos estimulando o bem e aliviando o sofrimento alheio? Como seres sociais, nossa capacidade de apoiar uns aos outros e manter a esperança na vida é fundamental não apenas para nós mesmos, mas também para o mundo ao nosso redor.


Na filosofia de Aristóteles, a amizade é considerada um tesouro supremo e um elemento essencial para uma vida plena. Ele afirmava que aquele que possui tudo, mas não tem amigos, na verdade não possui nada. Aquele que tem todas as riquezas materiais, mas não tem amigos verdadeiros, vive uma existência vazia.

 

Como você sente sua existência no dia de hoje?


Sempre é tempo para cultivar a semente que existe em cada relação humana, aquela que pode florescer em uma amizade genuína, em um amor mútuo e recíproco que um dia poderemos chamar de melhores amigos. Busque a sua e faça-a florescer!


Amizade! A nobreza dessa virtude que se expressa no mais puro amor fraternal.


 

Caros amigos,


Na correria de nossos dias não sobra tempo para demonstrarmos o quanto valorizamos os amigos que estão ao nosso lado, nos apoiando em todos os momentos especiais.

Você já parou para pensar na importância de expressar gratidão e carinho a eles?


Convidamos você a participar de uma iniciativa simples, mas poderosa: escrever uma carta para seu(sua) amigo(a). Pode ser uma carta relembrando momentos marcantes que viveram juntos, para expressar o quanto essa amizade é importante em sua vida, ou simplesmente para dizer "obrigado por existir".


Neste mundo digital, uma carta escrita à mão pode parecer um gesto pequeno, mas tem um impacto imenso. É uma forma de reconhecer a beleza das conexões genuínas que temos. Então, pegue papel e caneta, deixe suas palavras fluírem do coração e envie essa carta para seu amigo. Vamos espalhar amor e gratidão através das palavras!


Espero que se sinta inspirado(a) a participar dessa iniciativa.


 
 

Esta é uma obra editada sob aspectos do cotidiano, retratando questões comuns do nosso dia a dia. A crônica não tem como objetivo trazer verdades absolutas, e sim reflexões para nossas questões humanas.

 


Galeria Crônicas

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